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O Contexto histórico do livro do Apocalipse de João

Luiz 7 de maio de 2019 Comente! Todas as Categorias

Tempo de leitura: 2 minutos

Para alguns estudiosos da Bíblia a literatura apocalíptica é quase por definição “mensagens para tempos difíceis”, resultado de perseguição. Isto pode ser verdade para a literatura apocalíptica dos judeus. Estes enfrentavam o problema: Por que o povo de Deus era tão perseguido? Onde estava a salvação de Deus? Os profetas do Antigo Testamento viam Deus ativo tanto na história como no fim escatológico, mas os autores apocalípticos não tinham esperança na história, somente na intervenção escatológica de Deus. O mundo e o tempo eram irremediavelmente maus, estavam sob o domínio de poderes angelicais e demoníacos. Deus estava longe, no céu, mas em breve ele se ergueria do seu trono, destruiria os poderes demoníacos e libertaria seu povo.

Essa era a visão da comunidade essênia que viveu na região próxima as grutas de Qumran. Eles acreditavam na vinda de um messias que destruiria os infiéis e inauguraria um novo tempo.

Seguindo esta teoria, muitos estudiosos reconstruíram a situação histórica do Apocalipse em termos de uma perseguição mundial iminente da igreja por parte de Roma. A igreja praticamente enfrentaria seu aniquilamento; João escreveu ao povo de Deus para fortalecê-lo nas tribulações que enfrentaria: apesar do sofrimento que viria, a vinda do ’ Senhor estava próxima, para derrubar Roma e libertar sua igreja.

Segundo (LADD) esse tipo de interpretação gera um equivoco, pois não há evidência de que houve uma perseguição aberta e sistemática da igreja durante a última década do primeiro século. Entre o povo cristão prevaleceu à ideia de que houve dez grandes perseguições da igreja quase universais em seu alcance:

por Nero (64 d.C.), Domiciano (95 d.C.), Trajano (112 d.C.), Marco Aurélio (117 d.C.), Sétimo Severo (fim do segundo século), Maximino (235 d.C.), Décio (250 d.C.), Valeriano (257 d.C.), Aureliano e Diocleciano (303 d.C.). É verdade que Décio, Valeriano e Diocleciano promoveram perseguições extensas, mas as perseguições anteriores eram de caráter local e relativamente suave. Nero, sim, instigou uma forte e breve perseguição aos cristãos, mas somente em Roma e uma só vez.

Diante dessas informações fica cada vez mais claro como é importante estudar Escatologia.

Por: Luiz Flávio Curvelo de Jesus.

Referências:

Tácito, Anais XV.xliv.

LADD, George. Comentário do Apocalipse.

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Sobre Luiz

Luiz Flávio Curvelo de Jesus é professor, bacharel em Teologia pela FAETEL, pós-graduado em Docência do Ensino Superior, está estudando pós graduação em Exegese Bíblica, é coordenador do CETOB (CENTRO DE ESTUDOS TEOLÓGICOS OS BEREANOS), professor da FAESP no núcleo do setor 4 - Santana das Assembleias de Deus. Formado nos módulos Alef e Beit de Hebraico Bíblico pela Israel Institute of Biblical Studies, escritor, empreendedor, criador do Curso Avançado no Livro de Gênesis, Curso de Introdução ao Antigo Testamento e Curso da Torá. É casado com Virginia Moura de Jesus e pai de Sarah Cristina de Jesus.

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